quarta-feira, junho 16, 2010

Portugal, a casa dos horrores


Esta espécie de parelha política PS/ PSD que lidera o bipolarismo (patológico) governativo nacional arrisca-se a uma justa comparação entre Portugal e Josef Fritzl.
Senão vejamos: o chamado "monstro" austríaco foi carrasco da filha durante 24 anos. Em Portugal, Cavaco Silva tornou-se, mais ou menos nessa altura, "pai do monstro" chamado défice das contas públicas. Mas os indícios não ficam por aqui. Tanto o psicopata como os... sucessivos líderes dos governos de Portugal e suas respectivas oposições souberam manter os segredos ocultos da sociedade durante mais de duas décadas, evidenciando comportamento manipulador, calculista e perverso, com grande capacidade de adaptação e de "arranjar desculpas para as coisas que foram acontecendo". Faz lembrar alguém muito próximo, não é?
E as mais recentes preocupações com a "credibilidade externa", as idas a Wall Street, as acções de charme em Bruxelas, são disto exemplo. À semelhança de Josef Fritz, Sócrates e Passos Coelho também não parecem importar-se com mentir, roubar e silenciar as suas vítimas, os seus eleitores, para que os vizinhos da Europa, a quem precisamos pedir dois ovos e um raminho de salsa, nos considerem gente séria e de bem. Ainda que no tango se mostrem belas pernas, o par é tudo menos recomendável.

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