segunda-feira, junho 14, 2010

Ficções do interlúdio

Se fosse Manuel Alegre presidente da República, o discurso da cerimónia militar no 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, teria de ser feito a partir de uma cabine de som, em Argel.

Entretanto, António Guterres inicia esta terça-feira o seu segundo mandato como Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. Vai-se entretendo nos próximos cinco anos até ter finalmente o caminho livre para Belém, com um eventual nobél da paz ao peito. Curioso que o único país do mundo de que Guterres fugiu ou se quis refugiar foi Portugal.
Imagina-se que os pântanos que encontra lá por fora não sejam tão assustadores que o levem a demitir-se desta vez.

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