terça-feira, dezembro 14, 2010

Weaky journalism (jornalismo fraquinho)

 
Como é costume, não só por estas bandas mas também, o fenómeno WikiLeaks tornou-se a nova "fonte" jornalística de eleição. Como não há verdadeiro jornalismo de investigação em Portugal (que não decaia automaticamente em jornalismo policial-justiceiro), as "fugas de informação" do WikiLeaks tornaram-se no novo chamariz para vender jornais e puxar para cima as audiências dos media moribundos.
Tudo repescado e já requentado, sabe mesmo bem para alimentar uma polémica fútil entre paragens do autocarro. Mas toda esta informação aos trambolhões, o histerismo próprio dos comentadores de serviço, serve tanto para o desenvolvimento humano e social como o conteúdo da Torre do Tombo largado na sala de um analfabeto ou do Daniel Oliveira.
O WikiLeaks pretende desmascarar as "agendas" políticas, os ...gates disto e os ...gates daquilo. Está bem. E não será isto mesmo uma "agenda"? A agenda da anarquia.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Candidatura à fíf(i)a ibérica

Deixou de haver pão. Agora tiraram-lhes o circo. Maldita conspiração internacional contra Portugal, danada campanha negra com o objectivo de atacar o primeiro-ministro. Malandros.
Tem de se encontrar rapidamente outra coisa, além do patriotismo futebolês, para se entreter o povinho nos próximos tempos.