quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Se dúvidas houvesse

"A caridade não deve ser um meio em função daquilo que hoje é indicado como proselitismo. O amor é gratuito; não é realizado para alcançar outros fins. Isto, porém, não significa que a acção caritativa deva, por assim dizer, deixar Deus e Cristo de lado. Sempre está em jogo o homem todo. Muitas vezes é precisamente a ausência de Deus a raiz mais profunda do sofrimento.
Quem realiza a caridade em nome da Igreja, nunca procurará impor aos outros a fé da Igreja. Sabe que o amor, na sua pureza e gratuidade, é o melhor testemunho do Deus em que acreditamos e pelo qual somos impelidos a amar. O cristão sabe quando é tempo de falar de Deus e quando é justo não o fazer, deixando falar somente o amor. Sabe que Deus é amor (cf. 1 Jo 4, 8) e torna-Se presente precisamente nos momentos em que nada mais se faz a não ser amar. (…) Consequentemente, a melhor defesa de Deus e do homem consiste precisamente no amor. É dever das organizações caritativas da Igreja reforçar de tal modo esta consciência em seus membros, que estes, através do seu agir — como também do seu falar, do seu silêncio, do seu exemplo —, se tornem testemunhas credíveis de Cristo."

Bento XVI, Encíclica Deus Caritas Est

4 comentários:

@ndrei@zul disse...

só consigo sorrir =)
baci!

Mipo disse...

amen!

Anónimo disse...

Joãozinho: tanto amor, tanto Cristo, tanta caridade :-) e mais o blog refere-nos estados de bohemias depressivas. Contra-senso ou ironia com a Igreja? beijinho ps- já sei... estiquei-me.

Anónimo disse...

acho que é mais contra-senso...lol