quarta-feira, janeiro 18, 2006

Voluntariosos ou desastrosos?

Vivemos um tempo em que críticos, analistas políticos, colunistas e opinadores se degladiam para ver quem consegue fazer verter mais sangue no inimigo, que todos partilham e ninguém conhece. Ora, deixem o país respirar, mesmo que o cheiro agridoce da podridão democrática!
Todos os dias perdemos um pouco mais do nosso fôlego para superar o dia de amanhã, para conviver (não podendo já acreditar) com quem nos representa nos cargos que decidem a nossa vida, a nossa identidade. Porquê? Porque 365 dias por ano, nas páginas dos jornais, nas quadraturas dos círculos e nos pseudo-debates temos necrófagos e mercenários, oportunistas e assassinos de carácter que se deleitam em minar as cabecinhas dos portugueses com intenções imaginárias do candidato economista, pretensões megalómanas do reverendíssimo octagenário e divagações sebastiânicas do poeta fingidor. Só acrescentam ruído e alimentam a obesidade mórbida do seu ego.

Mais desprezível do que o abutre, é a hiena que se alimenta da sua carcaça... e ri, durante o festim

1 comentário:

Mipo disse...

bem sei que não deixa de ser verdade, mas, valha-me Deus!, que falta de animação! Nem só de hienas é feito o mundo!