sábado, outubro 30, 2010

País de alterne

É aquele em que os dois partidos de maior representatividade política estão - desde 25 de Abril de 1974 e ciclicamente, de quatro em quatro anos - mais preocupados com a "alternância" do poder, do que com a dignidade e o dever que têm perante o País e os portugueses que os elegem.

1 comentário:

Santos Oliveira disse...

Pois.
A conclusão, concordando com o sentido do texto, é tão só o interesse mútuo do funcionamento actual das Eleições.
Discute-se, discute-se, negoceia-se, negoceia-se, mas não tocando no essencial, porque...

Mas se um dia houver Revisão da Lei Eleitoral (e era urgente houvesse), deveria ser considerada a soma da Abstenção, votos Nulos e em Branco, para a AVALIAÇÃO do Acto.
É aí que entra a MAIORIA REAL que se recusam a "VER", abolindo esse item (incómodo) para que a parte restante (minoria) fique a valer 100%.
Ora este pressuposto é errado sob o ponto de vista moral.
Se a Maioria é quem deve Governar e se não há Candidato na faixa vencedora, deveriam ser repetidas as Eleições.
Os resultados reais, começariam a aparecer, já que a penalização seria um factor de Moralização Política, que, actualmente não há, porque a todos beneficia.
Promessas, promessas, mas quem é "obrigado" e responsabilizado se não as cumprir?
Não vou ter tempo de ver.