"Neste abençoado país todos os políticos têm «imenso talento». A oposição confessa sempre que os ministros que ela cobre de injúrias têm, à parte os disparates que fazem, um «talento de primeira ordem»! Por outro lado a maioria admite que a oposição, a quem ela constantemente recrimina pelos disparates que fez, está cheia de «robustíssimos talentos»! De resto todo o mundo concorda que o país é uma choldra." Eça de Queiroz
Eis um filho, que se não sente à rasca.Quem sai aos seus...
Felizmente que há gente com a mesma idade que os da auto-apelidada "geração à rasca" que tem a cabeça no lugar, e faz diagnósticos muito correctos da situação.PARABÉNS pela análise !!!
Olá João,Depois há a geração que em nada se identifica com a tua análise, que também marcou presença na manif da geração à rasca porque, efectivamente, se sente à rasca, mas que sempre lutou para ter o mínimo dos mínimos e em nada se identifica com o que escreves. Basicamente, a geração que trabalhou para estudar e não ficou à espera que os paizinhos pagassem nem estudos... nem copos. A geração que não é assim tão high tech como pintas, nem sequer viveu ou, tão pouco, concorda com Bolonha (atenção que os meninos que mostraram o ânus estavam longe de sonhar com Bolonha). Também é uma geração que leu e lê livros de referência, mas infelizmente, não são esses livros que lhes garantem um contrato de trabalho ou, por outro lado, um subsídio de desemprego depois de ter dado anos e anos a uma casa. Até é a mesma geração que acredita no País e até quer servi-lo (caso contrário fazia como os outros e emigrava) desde que haja um mínimo de reconhecimento. Um reconhecimento que passa por marcar a independência total dos paizinhos, mas que não obrigue a sair de casa para andar a contar tostões ao fim do mês, só porque não está interessada em perder um mínimo de qualidade de vida. Tal como não está interessada em sair do colo dos pais, para continuar a ser “patrocinada” por eles numa vida “pseudo-independente”, só para (continuar a) manter o tal nível de vida europeu de que falas (da Europa evoluída, presumo).Não precisam ser mentes brilhantes para faltar a uma manif ou se esconder por detrás dos que deram a cara nessa mesma manif. E é aqui que pecas porque tomas o todo por um. Por outro lado, é necessária coragem em mostrar que estão insatisfeitos mesmo quando cumprem com os seus deveres eleitorais.E não, eu não quero aparecer mas sinto-me à rasca!Beijinhos!
Nem sei porque aparece em anónimo, mas sou eu mesma, a lili.
Amigo Neves dos Santos,João, quem sai aos seus não degenera, e os touros são pegados pelos cornos, e um facto é certo, pouco me dou a politicas e pouco vi da manif. mas o que vi foi parecido com o 26 de Abril de 1974Rui Santos
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6 comentários:
Eis um filho, que se não sente à rasca.
Quem sai aos seus...
Felizmente que há gente com a mesma idade que os da auto-apelidada "geração à rasca" que tem a cabeça no lugar, e faz diagnósticos muito correctos da situação.
PARABÉNS pela análise !!!
Olá João,
Depois há a geração que em nada se identifica com a tua análise, que também marcou presença na manif da geração à rasca porque, efectivamente, se sente à rasca, mas que sempre lutou para ter o mínimo dos mínimos e em nada se identifica com o que escreves.
Basicamente, a geração que trabalhou para estudar e não ficou à espera que os paizinhos pagassem nem estudos... nem copos. A geração que não é assim tão high tech como pintas, nem sequer viveu ou, tão pouco, concorda com Bolonha (atenção que os meninos que mostraram o ânus estavam longe de sonhar com Bolonha). Também é uma geração que leu e lê livros de referência, mas infelizmente, não são esses livros que lhes garantem um contrato de trabalho ou, por outro lado, um subsídio de desemprego depois de ter dado anos e anos a uma casa. Até é a mesma geração que acredita no País e até quer servi-lo (caso contrário fazia como os outros e emigrava) desde que haja um mínimo de reconhecimento. Um reconhecimento que passa por marcar a independência total dos paizinhos, mas que não obrigue a sair de casa para andar a contar tostões ao fim do mês, só porque não está interessada em perder um mínimo de qualidade de vida. Tal como não está interessada em sair do colo dos pais, para continuar a ser “patrocinada” por eles numa vida “pseudo-independente”, só para (continuar a) manter o tal nível de vida europeu de que falas (da Europa evoluída, presumo).
Não precisam ser mentes brilhantes para faltar a uma manif ou se esconder por detrás dos que deram a cara nessa mesma manif. E é aqui que pecas porque tomas o todo por um. Por outro lado, é necessária coragem em mostrar que estão insatisfeitos mesmo quando cumprem com os seus deveres eleitorais.
E não, eu não quero aparecer mas sinto-me à rasca!
Beijinhos!
Nem sei porque aparece em anónimo, mas sou eu mesma, a lili.
Amigo Neves dos Santos,
João, quem sai aos seus não degenera, e os touros são pegados pelos cornos, e um facto é certo, pouco me dou a politicas e pouco vi da manif. mas o que vi foi parecido com o 26 de Abril de 1974
Rui Santos
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